quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

É noite
Corações dormem a ritmo de locomotiva
O meu palpita eloquente
Em tons orquestrais
Saindo do peito
Sem cartão de visitas.

Certas coisas são inexpressivas
Assim como minha inspiração
Que aos poucos foi se diluindo
Do coração foi sumindo
Deixando no ar a tensão
De noites mal dormidas
Em função do coração.

Hoje já são rimas desritmadas
Nãoezas e gargalhadas
Risível perto do que um dia fora
A primavera não é eterna para todos
Somente para alguns tolos sonhadores de outrora
Que insistem em escrever
Os problemas que jamais tem melhora.

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